O post do cover da segunda dessa semana vem em edição especial.
Nesse sábado que passou se encerrou a turnê de Amy Whinehouse pelo Brasil e, como não podia deixar de ser, o bafafá foi grande.
Não exatamente pelo estado etílico/tóxico da moça, mas pela qualidade das performances.
Apesar de ter uma ponta de vontade, não fui ao show pois a "tragédia" era anunciada.
Por mais que soubesse que ela iria comparecer aos shows, e acreditasse que os faria de forma relativamente sóbria, o que de fato ocorreu, algo me dizia que faltaria pegada aos shows.
Muito se discutiu se os locais onde os shows foram realizados (em São Paulo, uma arena aberta para 30.000 pessoas) não seriam inadequados. Até acho que sim. Um show dela no Via Funchal (casa para aproximadamente 5 a 6.000 pessoas) sem dúvida seria mais animador. COntudo, a moça está mais do que acostumada a tocar para grandes públicos, e já fez performances elogiadas em festivais como o de Glastonbury.
Na minha opinião, o problema não era o local, mas sim a previsível falta de pegada da diva.
É só assistir ao show do DVD e ver que ela pode entregar coisa muito boa. Todavia, o grande tempo fora dos palcos e todos os perrengues já anunciavam que esses shows serviriam para duas coisas: mostrar que ela ainda tem um pouco de credibilidade (e pode voltar a ser contratada para shows na gringa); e talvez dar uma aquecida na banda para trabalhos futuros.
De qualquer forma, continuo gostando, e muito, do trabalho dela e, ao contrário de muitos, não fiquei saturado.
Para mim, todo o problema gira em torno da pressão para gravar um disco que esteja à altura do Back to Black, o que talvez (provavelmente?) não ocorrerá, não pela falta de qualidade dela, mas sim pelo nível absurdo de acerto do disco.
Vamos aguardar os próximos capítulos - e torcer para que as músicas recusadas pela gravadora sejam um dia lançadas, uma vez que os boatos dão conta de que elas têm uma pegada jamaicana/2Tone, altamente apreciadas nessa "casa".
Bom, como a razão principal do post é mandar uns covers, segue uma listinha de canções clássicas do repertório do jazz interpretadas por Amy. A lista é do Roberto Muggiati, conceituado jornalista de jazz brasileiro, e foi publicada no jornal Estadão de algumas semanas atrás.
E para finalizar, não custa nada dizer que deve ter sido muito divertido ver a frustração da "mauriçada" e dos "famosos" de plantão que achavam que o show dela seria tão "animado" quanto o dos Black eyed peas.
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