segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

"Rap é compromisso"

E já que a semana aqui começou com Instituto mandando Tim Maia Racional, nada mais apropriado do que dedicar o dia ao hip hop nacional.

Tudo começou com esses caras aqui:



E se consolidou com esses:


Sobrevivendo no Inferno é (ainda) o grande disco do Rap nacional.

Bom, pra ser sincero, são poucos os artistas gringos de hip hop que me fazem a cabeça. Só para citar alguns: The Roots, Mos Def, Mc Solaar, Roots Manuva, Guru, Jay Z e, claro Beastie Boys.

Não sei bem a razão, mas o rap nacional sempre me pareceu mais atraente. Não exatamente aquele rap nacional formado por toneladas de "imitadores" e influenciados pelos Racionais. Apesar de entender o discurso de quem vive o dia a dia da perifa, tem muito artista que conseguiu se destacar não apenas por um discurso diferente, mas, principalmente, por ousar e abusar da criatividade. Afinal de contas, a música brasileira é um manancial inesgotável de idéias para rimas e samples.

Seguem alguns dos bons exemplos:

O mito! Surgido tardiamente, resgatado do crime, teve sua vida tirada tragicamente antes de consolidar sua carreira. Salve Sabotage:







A maior revelação desde o grande Sabotas:


O que dizer de um rapper brasileiro nascido e criado na ZN e que gosta de Blur? É o futuro!!!

Por que Emicida? Saca só:


Para quem não sabe, as batalhas de MCs são muito populares, principalmente do Rio de Janeiro. Pois é, o cara ganhou todas!!!

Rap com Samba!!! A grande sacada! E quem foi o inventor da parada?

Alguns dizem que foi o Rappin Hood, de São Paulo:



Outros que foi Marcelo D2:



Sinceramente, para mim foi o D2, em seu primeiro - e melhor - disco solo, de 98. Bom, na dúvida, fico com os dois:





E para finalizar por hoje, para evitar qualquer overdose, uma boa dose de Mamelo Soundsystem, um combo prá lá de ótimo, bastante inventivo e que faz um som de primeira:





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