quarta-feira, 27 de julho de 2011

Lenda viva

Conhece Warwick Davis?

Nunca ouviu falar?

E Willow Uffgood?

Wicket (Retorno de Jedi e Caravana da Coragem)?

O personagem principal do filme b de terror Leprechaun?

Um duende no filme Labirinto?

Yoda no Star Wars episódio I?

Martin, o andróide paranóico de O Guia do Mochileiro das Galáxias?

O Prof. Flitwick e Griphook (o duende funcionário do banco), respectivamente, em todos e no primeiro e dois últimos filmes da série Harry Potter?

Ainda não?

Isso lhe responde:


Ele agora participa de uma séria, ainda a ser lançada, produzida e dirigida pelo genial Ricky Gervais, denominada Life is too Short.

Umas das lendas quase anônimas do cinemão moderno!

3 sons novos da Ilha da Rainha

3 artistas com discos indicados ao Mercury Prize (o mais prestigiado da música britânica).

Deles, conheço bem a Anna Calvi, cujo disco é muito bom (foi lançado no Brasil pela Lab 344). Lembra muito PJ Harvey, o que não é demérito algum, pelo contrário. A instrumentação traz uns toques de trilhas de western muito bem colocados.

Já a Katy B é uma menina cujo som é bem calcado no dubstep, uma espécie de James Blake de saias, e do Metronomy conheço muito pouco, mas me parece interessante.







E por falar em Mercury Prize, o álbum favorito da crítica ao prêmio é Let England Shake, da PJ Harvey. Nesse caso, seria o(a) primeiro artista a vencer o prêmio duas vezes. Aliás, o disco é simplesmente fantástico.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Um cover para hoje



Eita banda boa!!!

Hollywood Bowie

Fiquem de olho nesse diretor:





O nome dele é Duncan Jones, aka Zowie Bowie (sim, o filho do homem!!!).

A revista veja dessa semana traz uma matéria sobre ele.

Ziggy plays ... guitar!!!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

E por falar em The Specials ...

Meu filho de 6 anos me perguntou ontem se essa música era do Egito!

Genial!!!



E pensar que essa música chegou ao n. 1 do Top Ten britânico!!!

No no no!!! (RIP Amy)

Será que vale a pena falar algo mais sobre a morte de Amy Winehouse?

Desde sábado foi uma verdadeira enxurrada de notícias (boatos, na verdade, pois notícia mesmo só o fato incontestável da morte), do canal Globo News a Ana Maria Braga, passando por Jornal Nacional e uma extensa atenção dada pelo Fantástico, isso só para ficar na programação da TODA PODEROSA emissora do Plim Plim.

Porém, mesmo com horas e horas dedicadas à moça, tudo que se viu/ouviu foram, como dito, boatos sobre as causas, comentários mais do que repetitivos sobre seu histórico de abuso de drogas (lícitas e ilícitas), e uma análise mais do que superficial/batida de sua (pequena) obra musical.

Isso sem falar em coisas bizarras como “a tradução de seu maior sucesso era um pedido de socorro”, ou supostas fãs devidamente “emperucadas” dublando a música nos corredores de um shopping- center em algum lugar do Brasil (RJ ou SP, creio).

A menina merecia mais, e resta esperar pelas revistas musicais inglesas no mês que vem, que certamente trarão seus obituários e matérias mais substanciais.

De minha parte, gostaria de abordar aqui dois aspectos.

O primeiro, da morte aos 27 anos, a “idade maldita do pop”.

A lista de mortes de ídolos pop aos 27 é tão extensa quanto célebre.

Essas mortes são quase sempre ligadas ao abuso de alguma substância alteradora de estado, isso quando não provocadas diretamente por elas.

Ainda que o hedonismo seja uma característica presente no mundo das celebridades pop, e na juventude em geral, o fator “pé na jaca” me parece muito mais uma forma “segura” de escapismo para pessoas que passaram por perrengues muito pesados. Bom, qual jovem adulto não passa por dilemas e sofrimentos? Ok, mas nem todos estão sob a luz dos holofotes do showbizz (os clichês às vezes são irresistíveis).

Quanto ao fator 27 anos, sinceramente, me parece apenas uma infeliz coincidência, que só faz reforçar os mitos.

Vamos aos célebres exemplos:

- Brian (afogado em sua própria piscina). A maior força criativa (musicalmente falando) dos Rolling Stones nos anos 60, tinha sido recentemente demitido da banda que fundara, e de cuja liderança havia sido alijado pela dupla Jagger/Richards. Sem qualquer força mental para manter seu papel de líder, ainda viu sua mulher ser, literalmente, roubada por Keith Richards. Ainda que se considere a teoria do acidente fatal provocado pelo empreiteiro responsável pelas obras em sua casa (vejam o filme Stoned), a conjunção dos fatores acima torna absolutamente justificável que Jones estivesse pegando pesadíssimo com as drogas, o que acabaria por contribuir para sua morte.

- Jim. Essa história é bem conhecida, certo? Tirando um pouco do romantismo que cerca o “Rei Lagarto”, especialmente após a cinebiografia, o fato é que Morrison, então um sex symbol , estava gordo e cansado da perseguição da polícia e dos moralistas, o que forçou seu auto-exílio em Paris. Nada mais romântico, portanto, para um poeta, do que morrer numa banheira em Paris, com heroína correndo pelas veias, certo?

- Janis. Outra fábula eterna. Só imagine uma coisa: você é a dona da voz feminina mais ouvida e desejada do momento e, ao mesmo tempo, é uma mulher sozinha (e feia) e extremamente carente de amor! Canta para multidões apaixonadas e vai dormir sozinha num quarto de hotel. Resultado, litros e litros de álcool por dia e muitas outras coisas na veia, pelo nariz e por aí vai.

- Jimmy. Aqui, talvez, o fator hedonista esteja mais presente. Ainda assim, o cara se via obrigado a trabalhar exaustivamente, não apenas por ser um doido perfeccionista, mas por uma série de contratos muito mal feitos que o obrigavam a ralar mais que dobrado para tentar ganhar alguma grana. Resultado: goró com bolinhas para dormir e um afogamento pelo próprio vômito. Nada romântico nisso!

-Kurt. Até então o caso mais recente! Um mané, no bom sentido, de Seattle. Um punk que só queria fazer ruídos com sua guitarra e que, de repente, desbancou Michael Jackson do topo das paradas, “salvou o rock” e vendeu milhões de discos. Claro, e ganhou milhões de dólares com isso. Só que não se esqueça que ele era apenas um “mané” de Seattle, ou seja, não queria nada disso – tá certo, isso é discutível, mas ao menos ele não sabia lidar com essa situação, e esse fato é incontestável – que passou a sofrer de dores terríveis de estômago, e então passou a mandar muita heroína, e ficou de saco cheio e se meteu uma bala (e citou Neil Young no bilhete derradeiro).

E quanto a Amy?

Reduzir esta garota extremamente talentosa a apenas uma junkie pé sujo, com um gosto estranho por penteados e tatuagens de pin-ups é, na minha opinião, um erro gravíssimo.

Ainda que ela tenha mostrado um sincero gosto pela balada, ali estava uma menina extremamente insegura e que definitivamente não conseguiu lidar com as pressões (fazer um sucessor para Back to Black não é tarefa fácil para ninguém) e mazelas (solidão, falta de privacidade, etc...) do sucesso.

Não agüentou o tranco e pronto, isso é humano e acontece!

Tem ainda uma teoria mais “filosófico-cabeça-espiritual”, que é levantada no documentário do Joe Strummer do Clash, de que certas pessoas no mundo queimam suas chamas internas por todos os outros, e em razão dessa carga/responsabilidade se apagam mais cedo que a maioria. Bem, é só mais uma teoria, mas ...

Quanto ao aspecto musical, penso que a Srta. Winehouse vai deixar saudade.

Basta dizer que Amy era uma espécie de musa (musical) desse blog.

Acho seu primeiro disco bem meia boca, um verdadeiro pastiche de Lauryn Hill, ainda que de bom gosto.

Já o segundo e derradeiro (ao menos em vida), Back to Black é um discaço!!!

Raras vezes nos últimos anos se viu na música pop um álbum tão bom do início ao fim.

Letras verdadeiras e interessantes, produção classe A e instrumental magnífico, a cargo, claro, dos Dapkings.

Em plena era dos downloads vendeu cerca de 10 milhões de cópias (imagine o que teria ocorrido no início dos anos 90).

A versão deluxe é melhor ainda, com algumas ótimas versões de músicas clássicas com uma pegada totalmente 2Tone (segunda onda do Ska, que explodiu na Inglaterra no final dos 70, início dos 80).

Daí se percebem as razões da pressão em fazer um terceiro álbum.

E que venham os lançamentos póstumos, que devem aparecer aos montes nos próximos anos, e que nem sempre honram a qualidade dos trabalhos em vida.

Ao menos teremos a chance de conhecer as ditas músicas recusadas pela gravadora por terem uma pegada reggae demais e letras sombrias, o que, por si só, já é um ótimo sinal.

R.I.P. Amy Winehous (1983-2011)


A musa e seus mestres!!!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Um parto de show!!!

Primal Scream, dia 24 de setembro, no HSBC Brasil Nações Unidas, tocando na íntegra o clássico de 1991, Screamadelica!!!

Imperdível ... para você, pois essa é a data prevista para o nascimento do meu (terceiro) filho!!!

Com certeza já entrou para o top 5 de shows que não assisti, mas por um motivo mais do que especial!!!

Acho até que vou mudar o nome do rebento para Bobby, ou Mani, ou Scream (rsss).

Sinceramente, ainda tem muitos shows para rolar nesse segundo semestre, mas já cravo esse como top 3, no mínimo.


terça-feira, 12 de julho de 2011

RADIOHEAD - The King of Limbs (live from the basement)

Diretamente do porão, o disco novo ao vivo, na íntegra.

Não eles não clonaram o baterista! O outro baterista careca é o cara que toca com o Portishead!


terça-feira, 5 de julho de 2011

Dica de um amigo antenado

Fogo amigo, ou ...

a difícil arte de produzir hits.

Essa semana ouvi algumas vezes o segundo, e novo, álbum do Friendly Fires, lançado no Brasil pelo selo Lab344, que tem se ocupado em colocar no mercado brasileiro discos de artistas novos interessantes lançados no exterior.

Para quem não conhece, trata-se de uma banda inglesa que faz um som bem dançante, mas ainda sim bem orgânico (leia-se, com instrumentos).



O disco é bom, não dá para negar, mas cabem aqui algumas colocações:

Nada contra bandas que se repetem disco após disco. Os Ramones, por exemplo, fizeram isso magistralmente.

Essa é, sem dúvida, uma alternativa segura para a maioria das bandas.

A outra seria inovar e arriscar desconstruir algo (no caso, o som) já testado e, muitas vezes aprovado.

No caso do Friendly Fire, os dois caminhos desde logo se apresentaram perigosos.

Isso porque o disco de estréia é simplesmente excelente, uma verdadeira pérola do rock dançante, e que conta com pelo menos 5 hits certeiros.

E o que fazer depois de tanto sucesso (corroborado por shows explosivos nos principais festivais do mundo, e do Brasil, inclusive)?

Bom, eles optaram pelo caminho mais seguro da repetição, e aí vem justamente o problema desse novo disco.

Como afirmei antes, nenhum problema na repetição, desde que se alcance um resultado de qualidade tão bom ou próximo do anterior, o que o Friendly Fires simplesmente não conseguiu fazer, com o desconto de que o padrão era muito alto mesmo.

Algumas músicas desse novo álbum seriam ótimas coadjuvantes para os hits do primeiro, e chegam a superar as faixas secundárias da estréia, mas não há uma única canção que empolgue tanto como as principais do anterior.

Desconstruir o som formatado no primeiro disco poderia ser outro caminho, mais difícil, mas também instigante, o que não deixaria a banda imune às críticas.

Só para citar dois exemplos, Franz Ferdinand e Arctic Monkeys foram duas bandas (relativamente novas) que repetiram fórmulas em seus segundos álbuns, mas conseguiram manter a qualidade geral e dos singles, e que depois disso se atreveram a mudar um pouco o som nos terceiros discos (com os ferdinandos se saindo um pouco melhor que a macacada do ártico).

Resta saber o que acontecerá com os Friendly Fires daqui para frente, restando uma certeza, de que as faixas deste segundo álbum certamente ganharão muito com a impressionante performance nos shows.

Exagero crítico de minha parte ou não, deixo vocês com os hits do primeiro álbum:









Passando a perna nos karmas ruins!!!

Essa é para um amigo que está passando por um senhor perrengue, mas que pouco a pouco vai vencendo sua guerra!!!

Força!!!



Ps. queria postar o vídeo original, mas Dna. EMI não deixa.