Tal qual no cenário nacional, lá fora o ano também me pareceu mais generoso em termos de lançamentos musicais, tanto que deu para fazer um top 20 (e 1), ao invés dos apenas 5 do ano passado.
21. Jah Wobble e Julie Campbell – Psychic Life
O grande Jah Wobble fez um disco bem bacana com a cantor de Manchester também conhecida por Lonelady. O assunto aqui é música para dançar, mas entrou na lista por causa das duas colaborações com o guitarrista Keith Levene (ambos ex PIL) desde o clássico absoluto Metal Box.
20. Bon Iver – Bon Iver, Bon Iver
Segundo disco do projeto de Justin Vernon, agora muito mais banda do que o primeiro. O disco é muito bonito, mas de início me pareceu bem linear, mas algo me diz que crescerá com mais audições.
19. Warpaint – The Fool
The Cure encontra PJ Harvey.
18.Metronomy – English Riviera
Meio orgânico, meio eletrônico, meio loung, meio para pista. Bem bom!
17.James Blake – James Blake
Já falei sobre esse disco aqui. Dizem que tem uma pegada dubstep, mas eu acho que está mais para um trip hop mais moderninho. Um disco que valoriza os silêncios, muito bonito mesmo.
16. St. Vincent – Strange Mercy
Nunca tinha ouvido nada da “banda” dessa menina, mas gostei bastante. Tem bastante guitarra e a voz dele é bem cool.
15. Ghost Poet – Peanut Butter Blues & Melancholy Jam
É ingles, um hip hop meio modernoso, com umas bases bem puxadas para o dubstep. Além das batidas o destaque fica com o volcal, mais falado, e o sotaque britânico dá um charme extra.
14. Shabazz Palaces – Black Up
Duo norte-americano, com base em Seattle, e formado por um dos caras do Digable Planets (lembra dos anos 90?). Lançaram o primeiro disco pela gravadora do Grunge, e do Nirvana. O som mais doido que você poderia ter ouvido esse ano. É como o hip hop do futuro deveria soar!
13. Anna Calvi – Anna Calvi
Junte PJ Harvey (a Anna Calvi nega), com trilhas de western do Morricone com um toque de flamenco e você tem um dos discos mais legais do ano. A voz dela é realmente poderosa!
12. R.E.M. – Collapse Into Now
Não desceu muito bem na primeira audição. Quando ouvi na estrada, dirigindo, tudo mudou. Com o anúncio do fim da banda ganhou outra dimensão. Também poderia ser um forte concorrente para capa de disco mais feia do ano (mas alguém ainda liga para capa de disco? Bom, eu sim).
11. Thurston Moore – Demolished Thoughts
Ele se juntou com o Beck (como produtor), e fez um disco acústico, com arranjos de cordas muito belos. Algumas músicas parecem, claro, Sonic Youth acústico. O disco acabou entrando para a história, pois foi o último lançamento de um dos Sonic Youth antes da separação da banda (o último show rolou no SWU), motivada pela separação do casal Thurston e Kim Gordon.
Amanhã tem o Top 10!
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