10. Gruff Rhys – Hotel Shampoo
Terceiro disco solo do vocalista/guitarrista dos Super Furry Animals (uma das minhas bandas preferidas!!!). Pop – na acepção menos asséptica da palavra – de primeiríssima linha, com certeza o disco mais classudo do ano, mal posso esperar pelo próximos dos Furries.
9. Noel Gallagher – Noel Gallagher´s High Flying Birds
O bom é velho Noel já é quase um tiozão, mas continua com a mão afiada para boas músicas, e ainda se aventurou por caminhos que não ousava no Oasis, como corais femininos, uma brass band ao estilo de Nova Orleans e até uma faixa dançante ao bom estilo de Manchester. Que venham mais discos desse, que descobri ser um cara muito boa gente!
8. The Horrors – Skying
Banda mais hypada da Inglaterra atualmente. E o disco é muito bom mesmo, camadas e mais camadas de guitarras e teclados formam um som bem coeso e bom de ouvir. Deveria haver mais bandas novas como essa.
7. The Black Keys – El Camino
Olha os caras de novo no nosso top de final de ano! Mamma mia, que discaço! Depois do estrondoso sucesso do último disco, voltaram a ser produzidos pelo Danger Mouse (Gnarls Barkley, Gorillaz e etc.). Um disco honesto até a medula, retrô e moderno ao mesmo tempo (dá para entender isso? Melhor ouvir).
6. Cat´s Eyes - Cat´s Eyes
O vocalista dos Horrors se junta com uma cantor lírica e de formação erudita para fazerem um disco com inspiração nos Girl Groups de outrora. Uma verdadeira viagem ao lado romântico e dark side dos anos 60. Tem um quê de Velvet Underground, só que menos cru e com a Nico participando mais. O disco mais cool do ano.
5. Arctic Monkeys – Suck It And See
A macacada voltou com tudo para o quarto disco. AS músicas grudam demais no ouvido. Os caras mandam bem demais.
4. Tom Waits – Bade As Me
O que mais pode ser falado sobre o Tom Waits? Sendo direto, esse disco, como definiu parte da imprensa musical britânica, parece um Best of do cara, só que com músicas inéditas. Keith Richards e Flea fazem participações especiais.
3. tUNE-yARDS - Whokill
Um disco que eu comprei às cegas e que me deixou completamente embasbacado. Sem dúvida o álbum mais instigante e criativo que ouvi esse ano. E melhor, foi lançado no Brasil.
2. PJ Harvey – Let England Shake
Aqui a porca vai torcer o rabo! Foi o disco do ano para 90% das publicações gringas especializadas em música. O disco é demais e tem cara de clássico. Dessa lista, certamente é o único disco que será lembrado daqui a 20, 30 anos. Aqui, como diz o Maurício Valladares (Ronca Ronca) é a “parte funda da piscina”! E então por que cargas d’água não o escolhi como o melhor disco internacional do ano? Para saber a resposta é só continuar lendo.
1. TV On The Radio – Nine Types Of Light
A resposta é simples! Porque a vida não é uma ciência exata, e certas coisas são subjetivas demais para serem explicadas. O fato é que esse disco me pirou a cabeça desde a primeira vez que o ouvi! O TVOTR é uma banda que caiu no meu gosto de um par de anos para cá e um dos únicos grupos desses anos 2000 em diante que tem um trabalho realmente autêntico (original ninguém mais consegue ser). Um discaço do começo ao fim, mantém o padrão de qualidade da banda, mas dessa vez é um pouco menos difícil.
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