segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Wolwerine da Bela Vista




Acabo de ler a biografia do Nasi.




O livro é bem bacana e, ao contrário de muitas biografias, gostoso de ler. Vai direto aos assuntos e não perde tanto tempo esmiuçando a vida do biografado aos 4 anos de idade.

Apesar de bacana, acho que faltou profundidade ao abordar questões como o fim do Ira! e as brigas com a banda e o irmão.

Aliás, o livro parece mais uma "biografia" do Ira! que foi adaptada no meio do caminho para a história da vida de seu vocalista (o que, de fato, parece ser mesmo história do livro).

E mesmo ao tratar do Ira! senti falta de mais informações sobre os processos de composição e gravação de alguns discos. Existe uma grande disparidade no tratamento, enquanto os três primeiros álbuns ganham diversas páginas e capítulos (não injustamente!), outros discos, à exceção do Acústico MTV, são abordados em poucas linhas.

Ainda assim a leitura é recomendada.

Ponto também para o fato de o livro ter me levado de volta à audição de discos do Ira! e do próprio Nasi.

O Ira! foi uma das bandas nacionais de rock que mais curti. Ouvi o som dos caras em momentos antológicos da minha vida, e de quebra vi um showzaço numa festa do finado Bar Venice, lá pelos idos de 97, 98.

Gostei muito do derradeiro disco (Invisível DJ), que meu filho mais velho (7 anos) curte muito também, aliás, desde os 3 anos dele.

Há alguns anos ouvi também o Meninos da Rua Paulo, que achei muito bom (bem inglês no som).

Agora retomei o primeiro e, principalmente, o Psicoacústica, que também são excelentes.

Hoje ouvi o disco solo do Nasi, Onde os anjos não ousam pisar, e caiu melhor que nas primeiras audições.

É desse disco o clipe (e música) fantástico abaixo:



Nenhum comentário:

Postar um comentário