Para rechear uma semana de poucas aparições, um post com conteúdo parrudo.
Para começar, uma lendária apresentação do Nirvana no Top of the pops. Essa eu vi no Popload, blog do Lúcio Ribeiro, e deixo que ele mesmo introduza o assunto por aqui:
"Mas a melhor e pior cover de “Smells Like Teen Spirit” na história foi feita pelo próprio Nirvana, na TV inglesa, bem na época de lançamento do “Nevermind”, no meio do furacão que o álbum estava causando. Foi no programa-farofa lendário “Top of the Pops”, que levava ao palco bandas e cantores para reproduzirem o top 10 das paradas, cantando em playback por muitos anos e depois com voz ao vivo, mas em cima de instrumentos pré-gravados (o programa teve várias fases e formatos).
Imagina uma parada das dez mais da música brasileira no sábado à noite depois do “Zorra Total” e apresentado pelo Faustão ou o Luciano Huck. Esse era o espírito do “Top of the Pops”.
Tirando que o The Who, Mick Jagger, Duran Duran, REM, Jimi Hendrix, Iron Maiden, Oasis, Green Day, Rod Stewart, Franz Ferdinand e muitos outros nomes famosos já toparam participar. O programa tinha moral e era importante ($$$) para as bandas.
O caso do Nirvana no “Top of the Pops” entrou para os anais. A banda estava explodindo na cena, mudando a música e a Inglaterra era o epicentro pop que estava ecoando “Smells Like Teen Spirit” para todos os cantos do mundo, mais que a MTV americana no princípio. Aí, com algumas semanas com o disco lançado, o single foi chamado para o “Top of the Pops”.
E o Nirvana foi tocar no programa. E zoou geral. Kurt Cobain fazendo voz grave, soturna, bem diferente de seus gritos (ele disse que queria imitar o Morrissey). Mudou a letra, deixou ela “imprópria” para a TV aberta inglesa, e não estava nem aí (nesta época o programa era ao vivo). O som da guitarra roncando ao fundo e o Cobain ali, sem mexer nela, com ela apenas pendurada em seu pescoço. O baixista Krist Novoselic mais jogando seu instrumento para cima e ameaçando explodi-lo no chão ou na bateria, do que fingindo tocar certinho. O Dave Grohl parecia “sério” na bateria, no começo, mas logo avacalhou. Foi um dos grandes momentos pop dos anos 90. Acredite."
Aliás, avacalhar no palco seu maior hit era uma especialidade do Nirvana, que o digam os brasileiros, que presenciaram essa presepada abaixo na única vez que a banda tocou por aqui, no finado Hollywood Rock, com destaque para a participação "especial" do Flea no trompete.
Diz a lenda que isso aconteceu - e não foi só essa música que foi detonada, mas a apresentação toda - porque o João Gordo, cicerone do casal Cobain por São Paulo, contou a eles que o patrocinador era uma marca de cigarros; o Gordo só esqueceu de dizer - talvez por estar doido demais - que na época essas eram as únicas oportunidades que nós brazucas tínhamos de ver bandas de grande porte no auge do sucesso.
De qualquer forma, ainda lembro muito bem da sensação indescritível de ouvir essa música pela primeira vez.
E o filme dos Beastie Boys, com seu elenco estelar e sua guerra de mijo; a melhor meia hora do seu dia, garantido:
E os caras do The Mars Volta mandando um groove jamaican style (detalhe para o baterista, que na verdade é o vocalista):
Essa eu tirei do blog everybody loves reagge, do Chico Dub, uma espécie de brincadeira, com a finalidade de mostrar como todos artistas/bandas sempre têm um toque, ainda que bem de leve, dos sons criados na Ilha da Fumaça.
Cheers.
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