Rock celeste!!!

Não conhecia, vi hoje no blog do Ronca Ronca.

Me gustó!

Meu top discos 2012

Diferentemente dos anos anteriores, dessa vez não ranqueei os discos, nem dividi entre nacionais e internacionais.

Relacionei aqui os lançamentos que fizeram minha cabeça ao longo do ano e que consigo puxar pela memória facilmente. Muitos deles tenho certeza que vocês já ouviram, leram sobre ou ouviram falar, mas espero que consiga trazer algo novo para quem lê o blog.

Lá vai:

- Frank Ocean: Channel Orange

Velho soul, novo soul

- Bobby Woomack: The bravest man in the universe

Novo soul, velho soul (belo renascimento)

- Otto: The Moon 1111

Um pouco abaixo do anterior, mas o galego parece ter achado um caminho bem sólido, numa ótima mistura de surrealismo, pop, brega, e ritmo.

- Céu: Caravana sereia bloom

Só melhora

- Pil: This is Pil

Depois de 20 anos minha banda favorita volta a gravar. Não desapontou e não poderia ficar de fora

- Dr. John: Locked down

Novo clássico do príncipe soul blues vodoo de New Orleans

- Damon Albarn: Dr. Dee

É uma ópera, mas não leve esse conceito em consideração

- Curumin: Arrocha

 

Nosso Japa do groove mandou um belo exemplar de soul lo-fi brazuca

- Rodrigo Campos: Bahia Fantástica

Belas canções sobre uma Bahia imaginária. Gravado por um time de primeira.

- Father John Misty: Fear Fun

Pop – no melhor sentido da palavra – atual e reverente ao mesmo tempo. O disco mais bonito do ano.

- Flying Lotus: Until the quiet comes

Mais uma vez a música eletrônica vira jazz nas mãos desse novo mestre, que não nega o sangue Coltrane que corre em suas veias. Provavelmente o disco novo que mais gostei de ouvir esse ano.

- Sambanzo: Etiopia

Sonzeira instrumental brasileira de primeira. Coloca no chinelo todas essas bandas que tentam fazer afrobeat no Brasil.

- Chris Robinson Brotherhood: Big moon ritual

A voz dos Black Crowes em novo projeto. Rock sulista com teclados espaciais incríveis. Melhor disco estradeiro do ano.

Ps. 1: aquele que realmente achei o melhor disco do ano vai ganhar um post separado.

Ps. 2: Alguns discos lançados esse ano, mas que vão receber maior atenção em 2013:

Silva – Claridão
Caetano Veloso – Abraçaço
Tulipa – Tudo tanto
Lucas Santtana – O Deus que devasta mas também cura
Siba – Avante
Leonard Cohen – Old Ideas
Django Django – Django Django
Toy - Heavenly
Neil Young – Americana e Psycodellic Pill

Subtrair para dançar!!!

A volta dos que não foram!!!!

Tá certo, com um pouco de atraso, mas só dá para comemorar a volta do Ronca Ronca ao "rádio". Sim, há 3 semanas na Oi Fm, rádio na web, e mandando aquela desorientação sonora de sempre. E melhor, dá para baixar os programas para o computador! Vai nessa Mau Val!!!! Abaixo os três programas que rolaram até agora, aproveitem, garanto que cada programa terá as duas melhores horas do seu dia:

E por falar em Ginger Baker ...

Leitura de final de ano

Ótima companhia desde o Natal, a autobiografia de Ginger Baker realmente vale a pena.

 Só o fato de ser o baterista do Cream já o credenciaria a entrar no Monte Olimpo dos Deuses da música.

Mas a coisa vai muito além disso.

Um dos maiores bateristas de todos os tempos, o cara tem inúmeras histórias para contar, todas fantásticas.

Ele foi o único branco realmente aceito na entourage do Fela Kuti, e chegou a tocar com o Papa do Afrobeat substituindo o gigante Tony Allen.

A passagem de seu último contato com Hendrix também é tocante.

Nem vou falar mais nada, para não estragar o prazer, da leitura para quem quiser se aventurar, ou para quem for assistir ao fantástico documentário Beware of Mr Baker (ainda nos cinemas dos EUA).

Sobre o livro, vale dizer que é de fácil leitura (mesmo para quem não domina completamente o inglês), e que seu estilo objetivo torna a leitura bem mais agradável.

Abaixo alguns momentos de Mr. Baker, com certeza o ruivo mais doido a caminhar por esta terra.

Ps. Esse post é dedicado a um grande amigo baterista!!!

Sorry folks!!!

Olá, espero que tenham passado um ótimo Natal!

Sei que o espaço está um tanto quanto negligenciado.

Fato é que andei bastante ocupado resolvendo e refletindo sobre outras questões que se impuseram ao blog, e acabei não conseguindo alimentá-lo como deveria e gostaria.

Isso não quer dizer que o tenha abandonado.

Aproveitei esse tempo para repensar um pouco o modelo e resolvi impor algumas alterações.

Pretendo, a partir do dia 7 de janeiro, postar regularmente duas vezes por semana, às segundas e quintas, de preferência com mais textos e tentando abordar outros assuntos (quase sempre culturais, claro) além da tão amada música. Nada impede, porém, que posts extras surjam em outros dias da semana.

O podcast ainda está nos planos, vamos ver.

O fato é que houve um momento, ao longo desse ano, em que a audiência realmente explodiu, passando das cento e poucas visualizações por mês a mais de mil, chegando a 1.700 em julho. Admito que o gostinho é bom, e como após agosto os números gradativamente foram voltando ao normal, esse foi um fator de desânimo.

Bom, superada essa fase de necessidade de audiência, quero voltar a cuidar do blog como sempre cuidei antes, então, podem esperar coisas boas por aí.

Grande abraço,

Afropop Escocês