quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Planet rock ...
Eis que na festa de 20 anos da MTV o saudoso Planet Hemp voltou a se reunir em cima de um palco!!!
Fato a ser comemorado, não indica, contudo, que possa acontecer uma turnê, assunto que é desconversado pelos integrantes da banda.
Causadora de muuuuita polêmica na década de 90, essa é uma banda que eu respeito pacas! Confesso que nunca escutei direito o primeiro disco dos caras, mas os dois posteriores são históricos.
Musicalmente muito ricos, embalam um mix de hip hop, hard core, música brasileira (muito samba) e algo de música jamaicana. Ambos os discos foram produzidos pelo mitológico Mário C. (Beastie Boys). Apesar da banda demonstrar um carinho muito grande pelo segundo disco, acho que o terceiro é musicalmente mais bem resolvido.
Ambos os discos tem faixas instrumentais arrebatadoras, nas quais dá para sentir o cheiro das válvulas dos amplis, coisa finíssima!!!!
Nunca vi um show dos caras, e imagino que a turnê do terceiro disco tenha sido muito pancada, com os três Mcs (D2, BNegão e Black Alien) afiadíssimos, guitarra, baixo e bateria, além de Daniel Ganjaman nas tecladeiras, Zé Gonzalez e DJ Nuts nas picups, e Seu Jorge (ele mesmo!!!) na percussa.
Além dos já citados, a banda contou ainda, no segundo disco, com as tecladeras malucas do hoje produtor Apollo 9.
Depois disso, a banda reduziu a formação para a gravação do MTV Ao Vivo, que ficou bom, mas sem aquele som "gordo" de "orquestra".
É uma pena que o foco sobre a banda tenha caído muito mais sobre o discurso e as polêmicas do que sobre o som propriamente dito, ainda que isso tenha ajudado a catapultar comercialmente a banda.
No fim das contas, imagino como devia ser difícil sair em turnê com toda aquela perseguição dos "conservadores" de plantão e da polícia, e outras autoridades, ávidas por mídia.
Pensando bem, ao contrário de outras grandes bandas nacionais dos 90, como Nação Zumbi(principalmente) e O Rappa, o Planet tinha mesmo que ter uma trajetória curta para manutenção do mito. Além do mais, não me lembro de outra banda no Brasil que tenha resultado em tantos outros projetos solo ou colaborativos de tanta qualidade.
É isso aí: viva a "exquadrilha" da fumaça!!!
Fato a ser comemorado, não indica, contudo, que possa acontecer uma turnê, assunto que é desconversado pelos integrantes da banda.
Causadora de muuuuita polêmica na década de 90, essa é uma banda que eu respeito pacas! Confesso que nunca escutei direito o primeiro disco dos caras, mas os dois posteriores são históricos.
Musicalmente muito ricos, embalam um mix de hip hop, hard core, música brasileira (muito samba) e algo de música jamaicana. Ambos os discos foram produzidos pelo mitológico Mário C. (Beastie Boys). Apesar da banda demonstrar um carinho muito grande pelo segundo disco, acho que o terceiro é musicalmente mais bem resolvido.
Ambos os discos tem faixas instrumentais arrebatadoras, nas quais dá para sentir o cheiro das válvulas dos amplis, coisa finíssima!!!!
Nunca vi um show dos caras, e imagino que a turnê do terceiro disco tenha sido muito pancada, com os três Mcs (D2, BNegão e Black Alien) afiadíssimos, guitarra, baixo e bateria, além de Daniel Ganjaman nas tecladeiras, Zé Gonzalez e DJ Nuts nas picups, e Seu Jorge (ele mesmo!!!) na percussa.
Além dos já citados, a banda contou ainda, no segundo disco, com as tecladeras malucas do hoje produtor Apollo 9.
Depois disso, a banda reduziu a formação para a gravação do MTV Ao Vivo, que ficou bom, mas sem aquele som "gordo" de "orquestra".
É uma pena que o foco sobre a banda tenha caído muito mais sobre o discurso e as polêmicas do que sobre o som propriamente dito, ainda que isso tenha ajudado a catapultar comercialmente a banda.
No fim das contas, imagino como devia ser difícil sair em turnê com toda aquela perseguição dos "conservadores" de plantão e da polícia, e outras autoridades, ávidas por mídia.
Pensando bem, ao contrário de outras grandes bandas nacionais dos 90, como Nação Zumbi(principalmente) e O Rappa, o Planet tinha mesmo que ter uma trajetória curta para manutenção do mito. Além do mais, não me lembro de outra banda no Brasil que tenha resultado em tantos outros projetos solo ou colaborativos de tanta qualidade.
É isso aí: viva a "exquadrilha" da fumaça!!!
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Participação da audiência
Essa é uma dica de nosso mais fiel seguidor, Victor. Após o vídeo, ficam os comentários dele.
"Curumin no Brooklyn (http://www.youtube.com/watch?v=RszgkiW0y0A&feature=related). Vale a pena dar uma olhada. No meio (2 min) o som fica meio zoado (estourado), mas é interessante ver como uma música pode ficar tão diferente na forma acústica. Aqui basicamente você vê um grupo brasileiro, com influência brasileira, tocando uma melodia básica. Na versão original você sente claramente os pedais da bicicleta na vibe da bateria e demais instrumentos. Você entende claramente o "mote" - a intenção - da música. Segue likk da versã original, mixada visualmente pela produtora Midiadub, epsecilizada em recursos audiovisuais [veja no Google]."
Nãp precisa nem falar que o Curumin é um dos favoritos desse blog. O segundo disco do cara, Japan Pop Show é muito bom e já rodou muito nos ouvidos desse blogueiro. Sem falar no show de lançamento visto no Sesc Pompéia, good vibe total!!!!
"Curumin no Brooklyn (http://www.youtube.com/watch?v=RszgkiW0y0A&feature=related). Vale a pena dar uma olhada. No meio (2 min) o som fica meio zoado (estourado), mas é interessante ver como uma música pode ficar tão diferente na forma acústica. Aqui basicamente você vê um grupo brasileiro, com influência brasileira, tocando uma melodia básica. Na versão original você sente claramente os pedais da bicicleta na vibe da bateria e demais instrumentos. Você entende claramente o "mote" - a intenção - da música. Segue likk da versã original, mixada visualmente pela produtora Midiadub, epsecilizada em recursos audiovisuais [veja no Google]."
Nãp precisa nem falar que o Curumin é um dos favoritos desse blog. O segundo disco do cara, Japan Pop Show é muito bom e já rodou muito nos ouvidos desse blogueiro. Sem falar no show de lançamento visto no Sesc Pompéia, good vibe total!!!!
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Impagável
Vi hoje no blog do André Barcincki.
Segue a história e o vídeo abaixo:
"Um leitor pediu, e eu atendo. Aqui vai a história de um dos encontros mais improváveis e curiosos que já presenciei.
Janeiro de 2001. Sob um frio de 15 abaixo de zero, Zé do Caixão, todo encapotado e com as luvas com as pontas cortadas para caber suas imensas unhas, anda pelas ruas congeladas da pequena cidade de Park City, Utah, onde acontece o festival de cinema Sundance.
Um sujeito passa na nossa frente. O gorro esconde seu rosto, mas eu não poderia deixar de reconhecê-lo: poucos dias antes, sob um sol de 35 graus, eu o havia entrevistado no Rock in Rio. Era Michael Stipe, do REM.
“Michael, por favor, estamos aqui com ‘Coffin Joe’, é um cineasta underground brasileiro, ele quer te entrevistar.” Stipe pára. O papo colou. “OK, mas rapidinho, estou com pressa”.
“Quem é esse?” pergunta Mojica, que nunca ouviu falar do REM e muito menos de Michael Stipe. “Mojica, esse cara é fodão”, digo. “É um roqueiro famoso, tocou no Brasil uns dias atrás. Pega o microfone e pergunta pra ele o que achou do Brasil. Rápido, que ele tá louco pra ir embora. O nome dele é Michael, ok? Michael!”
Stipe olha, desconfiado. Toma um susto quando percebe as unhas saltando pra fora das luvas.
Mojica empunha o microfone e faz a apresentação: “Estamos aqui com... com...
Conheço essa hesitação. Significa que Mojica esqueceu o nome do sujeito.
Mas nada de pânico. Grande improvisador que é, Mojica manda na lata: “Estamos aqui com... com... um dos gigantes do rock! Me diga, o que você achou de tocar IN Brasil?
Stipe responde. Mas Mojica não presta atenção. Seus olhos estão focados num estranho objeto que o astro segura nas mãos. É uma maçã do amor. Mojica não consegue tirar os olhos da fruta.
Há uma fração de segundo em que Michael Stipe termina de responder à pergunta e olha para Mojica, esperando a pergunta seguinte. Mas não há pergunta seguinte, porque Mojica está paralisado, com os olhos vidrados na maçã do amor.
Dois grandes amigos – ambos jornalistas tarimbados - também presenciaram a cena. E os dois fazem questão de dizer que foi um dos momentos mais constrangedores de suas vidas. Não de suas vidas profissionais, entendam bem. DE SUAS VIDAS.
Felizmente, este momento foi eternizado.
O resultado foi “Mojica na Neve”, um curta-zoeira que fiz com Ivan e André Finotti, sobre nossa viagem a Sundance para apresentar o documentário “Maldito”. O link está acima (peço desculpas por um pequeno atraso do som em relação à imagem, mas dá pra assistir numa boa).
Essa viagem é, até hoje, a mais bizarra e divertida que fiz. Outros “highlights” de Mojica:
- Durante uma gravação do quadro “Repórter por um Dia”, do Fantástico, Mojica saudou os esquiadores que subiam num teleférico com gritos de “Cuidado com os espíritos errantes do gelo!!!” e “o abominável homem das neves vai pegar vocês!!!”
- Quando o cineasta Darren Aronofsky veio pagar um pau para Mojica e este descobriu que Aronofsky estava cotado para dirigir um filme do Batman, Mojica sugeriu que ele não botasse o Robin na história. “Eu sou fã do Batman e acho muito estranha essa relação dele com o Robin; não põe o Robin não, que fica muito esquisito!” Aronofsky não só atendeu ao pedido como desistiu do projeto, que acabou ficando com Christopher Nolan.
- Na cerimônia de encerramento, Mojica apareceu exultante por ter conseguido uma foto com um de seus atores prediletos, que ele identificou como “aquele negão de olho fechado”, e que depois eu vim a descobrir ser Forrest Whitaker.
Enfim, foi uma viagem inesquecível. A consagração do nosso Zé do Caixão. Vejam o curta e comprovem. Espero que gostem."
Segue a história e o vídeo abaixo:
"Um leitor pediu, e eu atendo. Aqui vai a história de um dos encontros mais improváveis e curiosos que já presenciei.
Janeiro de 2001. Sob um frio de 15 abaixo de zero, Zé do Caixão, todo encapotado e com as luvas com as pontas cortadas para caber suas imensas unhas, anda pelas ruas congeladas da pequena cidade de Park City, Utah, onde acontece o festival de cinema Sundance.
Um sujeito passa na nossa frente. O gorro esconde seu rosto, mas eu não poderia deixar de reconhecê-lo: poucos dias antes, sob um sol de 35 graus, eu o havia entrevistado no Rock in Rio. Era Michael Stipe, do REM.
“Michael, por favor, estamos aqui com ‘Coffin Joe’, é um cineasta underground brasileiro, ele quer te entrevistar.” Stipe pára. O papo colou. “OK, mas rapidinho, estou com pressa”.
“Quem é esse?” pergunta Mojica, que nunca ouviu falar do REM e muito menos de Michael Stipe. “Mojica, esse cara é fodão”, digo. “É um roqueiro famoso, tocou no Brasil uns dias atrás. Pega o microfone e pergunta pra ele o que achou do Brasil. Rápido, que ele tá louco pra ir embora. O nome dele é Michael, ok? Michael!”
Stipe olha, desconfiado. Toma um susto quando percebe as unhas saltando pra fora das luvas.
Mojica empunha o microfone e faz a apresentação: “Estamos aqui com... com...
Conheço essa hesitação. Significa que Mojica esqueceu o nome do sujeito.
Mas nada de pânico. Grande improvisador que é, Mojica manda na lata: “Estamos aqui com... com... um dos gigantes do rock! Me diga, o que você achou de tocar IN Brasil?
Stipe responde. Mas Mojica não presta atenção. Seus olhos estão focados num estranho objeto que o astro segura nas mãos. É uma maçã do amor. Mojica não consegue tirar os olhos da fruta.
Há uma fração de segundo em que Michael Stipe termina de responder à pergunta e olha para Mojica, esperando a pergunta seguinte. Mas não há pergunta seguinte, porque Mojica está paralisado, com os olhos vidrados na maçã do amor.
Dois grandes amigos – ambos jornalistas tarimbados - também presenciaram a cena. E os dois fazem questão de dizer que foi um dos momentos mais constrangedores de suas vidas. Não de suas vidas profissionais, entendam bem. DE SUAS VIDAS.
Felizmente, este momento foi eternizado.
O resultado foi “Mojica na Neve”, um curta-zoeira que fiz com Ivan e André Finotti, sobre nossa viagem a Sundance para apresentar o documentário “Maldito”. O link está acima (peço desculpas por um pequeno atraso do som em relação à imagem, mas dá pra assistir numa boa).
Essa viagem é, até hoje, a mais bizarra e divertida que fiz. Outros “highlights” de Mojica:
- Durante uma gravação do quadro “Repórter por um Dia”, do Fantástico, Mojica saudou os esquiadores que subiam num teleférico com gritos de “Cuidado com os espíritos errantes do gelo!!!” e “o abominável homem das neves vai pegar vocês!!!”
- Quando o cineasta Darren Aronofsky veio pagar um pau para Mojica e este descobriu que Aronofsky estava cotado para dirigir um filme do Batman, Mojica sugeriu que ele não botasse o Robin na história. “Eu sou fã do Batman e acho muito estranha essa relação dele com o Robin; não põe o Robin não, que fica muito esquisito!” Aronofsky não só atendeu ao pedido como desistiu do projeto, que acabou ficando com Christopher Nolan.
- Na cerimônia de encerramento, Mojica apareceu exultante por ter conseguido uma foto com um de seus atores prediletos, que ele identificou como “aquele negão de olho fechado”, e que depois eu vim a descobrir ser Forrest Whitaker.
Enfim, foi uma viagem inesquecível. A consagração do nosso Zé do Caixão. Vejam o curta e comprovem. Espero que gostem."
Natura Nós ... não fui!!!
Estamos de volta.
Infelizmente não deu para ir ao Natura Nós esse sábado. Ainda não li críticas acerca dos shows, mas desde logo fica aquele gostinho de ter perdido bons e ótimos shows. A escalação de bandas novas nacionais era excelente, isso sem falar no Snow Patrol e no Air, que desde logo entram para a lista dos melhores show que não fui (em breve mais sobre o tema aqui).
Vale a pena ver o vídeo até o final (com certeza ver os caras tocando na "casa" deles é outra coisa, mas ...)
Infelizmente não deu para ir ao Natura Nós esse sábado. Ainda não li críticas acerca dos shows, mas desde logo fica aquele gostinho de ter perdido bons e ótimos shows. A escalação de bandas novas nacionais era excelente, isso sem falar no Snow Patrol e no Air, que desde logo entram para a lista dos melhores show que não fui (em breve mais sobre o tema aqui).
Vale a pena ver o vídeo até o final (com certeza ver os caras tocando na "casa" deles é outra coisa, mas ...)
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
E por falar em NZ ...
Imagens do show que vai se tornar o segundo DVD da banda, gravado no Marco Zero em Recife. Basta saber: quando virá a criança?
E mais uns vídeos do show que fizeram com o Money Mark - responsável pelas tecladeiras dos Beastie Boys - no Sesc Santo André em 2008.
E mais uns vídeos do show que fizeram com o Money Mark - responsável pelas tecladeiras dos Beastie Boys - no Sesc Santo André em 2008.
Surprise me ...
Como é bom descobrir sons "novos". Achei esse African Head Charge demais. E tudo graças ao podcast do Jorge Du Peixe no site na NZ.
Enjoy it!!!!
Enjoy it!!!!
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Preguiça!
Depois de alguns dias "fora do ar" por conta da criançada e do trabalho, o blog vai retomando na manha suas atividades.
Quanto ao podcast, já foi gravado um piloto, mas como a idéia é manter um certo nível de qualidade, estou trabalhando para resolver alguns probleminhas técnicos de áudio.
Abs.
Quanto ao podcast, já foi gravado um piloto, mas como a idéia é manter um certo nível de qualidade, estou trabalhando para resolver alguns probleminhas técnicos de áudio.
Abs.
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