segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Reverb ...

Reverberando notícia publicada no site G1:

27/09/2010 11h44 - Atualizado em 27/09/2010 11h51
São Paulo F.C. confirma reserva do Morumbi para shows de McCartney
Beatle tocaria na capital paulista nos dias 21 e 22 de novembro.
Marketing do clube adianta que só falta assinar contrato com a produtora.
Do G1, em São Paulo

O departamento de marketing do São Paulo Futebol Clube confirmou na manhã desta segunda-feira (27) que o estádio do Morumbi tem agendado para os dias 21 e 22 de novembro, duas apresentações de Paul McCartney na capital paulista.

"As reservas das datas estão feitas. Falta apenas assinar o contrato com a PlanMusic", disse por telefone ao G1, Adalberto Baptista, diretor de marketing do clube. Segundo ele, a produtora deve confirmar as apresentações nesta semana.

A assessoria de imprensa da PlanMusic não conseguiu ser contactada pela reportagem.

Desde o começo de setembro são frequentes os boatos sobre a vinda de McCartney ao país. O jornal argentino "Clarín" chegou a confirmar dois show do ex-Beatle no país, em 14 e 15 de novembro, assim como o periódico chileno La Terceira, que noticiou uma apresentação sua em Santiago.

Até o momento, nenhuma apresentação de McCartney pela América do Sul foi confirmada pelo o sue representante.

RED HOT CHILI PEPPERS - Mr. John Frusciante goes off!

John Frusciante - Tiny Dancer Cover

Semana John Frusciante

Então vamos lá!
Enquanto não chega o podcast, essa semana será dedicada ao guitarrista John Frusciante.
Para quem não conhece, Frusciante foi guitarrista dos Red Hot Chili Peppers durante seu período de auge comercial.
Entrou para a banda aos 18 (!!) anos para substituir seu ídolo Hillel Slovak, morto por overdose. Nesse período, gravou o álbum Mothers Milk e o megasucesso Blood Sugar Sex Magik. E foi no meio dessa turnê que o garoto despirocou, não aguentou o tranco, e se enfiou de cabeça nas drogas. Saiu da banda, torrou seu último pagamento entregando um cheque de duas milhas de dólares para um taxista e passou a viver no limbo. Perdeu os dentes, ganhou cicatrizes horríveis nos braços, lançou um primeiro disco solo totalmente low-fi e um segundo só para bancar o vício.
Por volta de 1998 foi resgatado pelo ex-doidão mor da banda, Anthony Kiedis e retornou ao grupo para participar de seu momento mais iluminado (pelo menos em termos de vendas). Mudou a cara (o som) da banda e foi o grande responsável por uma fase, digamos, mais madura. São deles as harmonias vocais à lá Beach Boys que permeiam os álbuns lançados desde então.
Apesar de a crítica em geral torcer o nariz, essa "nova" fase da banda me agrada muito, pois mostra um envelhecimento digno que se traduz em um som pop perfeito, com algumas pitadas do velho e bom funk metal dos primeiros discos.
Ao longo dessa fase Frusciante lançou diversos discos solo.
Em 2009 deixa novamente a banda para se dedicar à carreira solo, dando a entender um certo afloramento de seu lado cristão, isso tudo por conta dos títulos e letras de seu último disco, The Empyream (o desenho da capa não mente).
Frusciante já foi tema de um post desse blog, da última sexta-feira, em vídeo da música Past Recedes, do disco Curtains, que, além de ser uma música bem bacana, traz o que deve ser a casa de John em LA, e que casa bacana!

Carta de intenções ...

Como já alardeei, esse é um espaço dedicado à culutra pop - seja lá o que isso signifique -, especialmente à música criada a partir da década de 50, mas sem qualquer limitação específica.
Quero, acima de tudo, compartilhar gostos e conhecimentos com quem quer que aporte nesse blog.
A idéia principal é que este blog abrigue um podcast, em fase de pré-produção, para lançar sons na "atmosfera" sem qualquer tipo de preconceito (com a barreira da qualidade, tá certo).
Enquanto o programa não aparece por aqui, vou soltando alguns posts e vídeos que acho interessantes, alguns, com títulos que serão recorrentes, como o Reverb (menção a alguma matéria ou notícia que julgo bacanas), o artista da semana e o "No fone de ouvido", onde pretendo dissecar algum disco ouvido com atenção nas "zorêias", isso tudo, claro, com toda a minha falta de conhecimento técnico musical.
Não poderia, ainda, deixar de mencionar alguns dos veículos que são fonte de inspiração e, acima de tudo, homenageados por este blog e cujos links aparecerão em breve:
Ronca Ronca (e Tico Tico)
Trabalho Sujo
Scream & Yell
Popload
Urbe
Revista Trip
Mojo Magazine
revista Under the Radar
Blog do André Barcinski
e outros que ainda serão mencionados
Abs e até breve

domingo, 26 de setembro de 2010

Reverb ...

Reverberando uma matéria publicada no caderno Ilustrada da Folha de SP do último dia 16, que, por sua vez, foi inspirada em matéria de 10 páginas da revista New Yorker de 16 de agosto.
Segundo tal matéria, o músico e ator americano Juhn Lurie deu uma pirada e vive hoje se escondendo de um ex-amigo que supostamente quer matá-lo.
Sem entrar muito no mérito da questão, recomendo altamente o trabalho de Lurie, especialmente como ator fetiche do diretor, também americano, Jim Jarmusch. Lurie também integrou o grupo Lounge Lizards, com um som que pode ser definido como jazz, mas com forte influência da música de cabaret e trilhas sonoras em geral.
Para quem não conhece Lurie, ele está, junto com Tom Waits, no vídeo inaugural deste blog, em memorável cena de Dawn by Law, dirigido pelo acima citado Jarmusch.

Seguem os links das matérias (infelizmente o conteúdo completo da matéria da New Yorker está disponível apenas para assinantes)

http://www.newyorker.com/reporting/2010/08/16/100816fa_fact_friend

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/799086-ator-famoso-nos-anos-80-vive-escondido-de-amigo-que-acredita-querer-mata-lo.shtml

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Bom final de semana!!!

Sexta-feira é um luxo!!!

Texto do arquiteto, cineasta e artista multi-mídia Isay Weinfeld, publicado originalmente na revista Vogue em 2004, resume muito bem o conceito que tenho do que vem a ser luxo. Aliás, é incrível como encontro em determinados arquitetos e designers a qualidade de pensar de forma muito clara e coerente a vida moderna. Falarei mais sobre isso no futuro. Vamos ao que importa:

AQUILO QUE NOS DEIXA FELIZES
Vogue | 2004

O luxo na arquitetura não é diferente do luxo na vida. Luxo é ter em sua casa aquilo que te deixa feliz.
Luxo são os espaços que te levam a respirar profundamente, a se espantar, a pensar, estranhar, se emocionar...
Pode-se tentar ser feliz com o mínimo, abolir os excessos, mas se para você o mínimo deve ser o máximo, pois que fique com muito. Luxo é não ter regras.
Luxo não é ter móveis "Bombé", "Délavé" ou "Flambe", mas pode eventualmente ser. Luxo é não ter vergonha de dizer que gosta quando gosta ou não sei quando não sabe. Luxo não é uma coleção de etiquetas de grife, mas tampouco é a camiseta branca básica. Luxo é poder misturar essas coisas naturalmente.
É não dever nada a ninguém.
O travesseiro pode ser feito de pluma de ganso ou de crina de cavalo. Luxo é poder deitar a cabeça nele, tranquilamente.
Para alguns, luxo pode ser comprar um bilhete de primeira classe. Para mim, é devorar um quarteirão com queijo no aeroporto antes de embarcar em vez de comer a horrorosa comida que é servida.
Luxo é poder mudar seus planos a qualquer momento.
É ser independente, avulso, livre. É dizer não, é dizer sim, é dizer talvez, sempre que se queira.
É poder ficar mais um pouco, se tiver vontade.
Luxo é sentar à beira da lareira num fim de tarde de inverno, usando um surrado cashmere, um par de meias escocesas meio furadas, um pequeno copo de botequim cheio de pinga, um cocker spaniel ao seu lado e um CD interminável da Blossom Dearie. Isso pode ser no interior da Inglaterra, mas com o passar do tempo e a chegada da maturidade, a gente percebe que também pode ser no interior de São Paulo.
Esta percepção é que é um luxo.